25 de Novembro de 2016 às 20:34

Familiares é que foram os mandantes da execução de Lázaro "Cuíca" em Patrocínio (MG)

Ele foi morto a tiros na Praça Nossa Senhora de Fátima em Patrocínio (MG) na manhã de quarta-feira, 23

Por volta das 10 horas da manhã dessa quarta-feira, Maurício Lázaro Alves, 42 anos, morador do Bairro Serra Negra, já com várias passagens pela Polícia, tendo inclusive cumprido pena na Penitenciária e Patrocínio e em Araguari, por pelo menos dois homicídios foi morto a tiros na porta do Centro de Catequese da Praça da Igreja Nossa Senhora de Fátima em Patrocínio (MG) 

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Testemunhas declararam ao comandante de turno da Polícia Militar, Sargento Jean, que viram quando pararam dois homens, um desceu armado e matou Lázaro, enquanto o outro permanecia aguardando de deu fuga. A placa foi anotada e entregue a polícia.

A partir da daí a Delegada Ana Cláudia, o Inspetor Roberto Lopes, e os investigadores, Iris, Léo, Victor e Pierro deram início as investigações e chegaram ao condutor e proprietário da motocicleta Valdecyr Olímpio de Paula “Buda”, primo da vítima e um dos três mandantes do crime.

O pai da vítima, senhor José Alves Pedrosa, declarou que a vida da família era um inferno, pois constantemente Lázaro exigia dinheiro e ameaçava a matar a todos, inclusive tendo ele se refugiado na casa de parentes por algumas vezes. Uma vez, conta o pai, ele foi obrigada a dar R$7.000,00 ao filho que tinha várias passagens pela polícia e com vasto histórico de agressões e ameaças a família.

O único que negou ter mandado a matar, mas foi preso por envolvimento, é o irmão Valdir Alves Pedrosa.

A Polícia Civil apurou que os familiares mandaram matar o criminoso Lázaro “Cuíca” pelo valor de R$5.000,00, mas negaram a dar mais informações sobre o pistoleiro contratado, que segundo o inspetor Roberto Lopes, têm passagens por homicídio, e já foi identificado, mas ainda não foi preso.

O advogado Dr.Fábricio Santos disse se tratar de um crime, mas alegou que os familiares fizeram isso por se sentirem ameaçados e com risco de morte. Reconhece que difilcimente conseguirá relaxar de imediato a prisão, mas vai tentar um habeas corpus, devido ao fato dos mandantes confessos serem pessoas honestas e sem passagens pela polícia e que devido as circunstâncias terão atenuantes quando irem ao Tribunal Popular do Júri.

Durante as investigações foi preso um rapaz com diversas passagens por roubo em outra cidade e apreendida uma menor, sua amásia. Na casa foi apreendido um revolver velho de cano longo e quebrado, provavelmente usado para intimidar as vítimas.


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