As três vítimas intoxicadas no último dia 8 de outubro, após consumirem a planta tóxica conhecida como “falsa couve” ou “fumo-bravo”, receberam alta médica na tarde de terça-feira, 21/10. Entre elas está João Batista de Oliveira, que gravou um vídeo emocionado agradecendo pelas orações e mensagens de apoio recebidas durante o período em que esteve internado.
No vídeo, publicado em sua página nas redes sociais, João Batista aparece ao lado das outras duas pessoas que também estavam hospitalizadas após ingerirem acidentalmente a Nicotiana glauca, planta com folhas semelhantes às da couve, mas altamente venenosa. “Nós estamos aqui para agradecer a todos vocês, de todo o Brasil, que oraram por nós”, diz ele, visivelmente aliviado.
Nos comentários, amigos e seguidores celebraram a recuperação. “Graças a Deus, meu pai está de volta com a gente”, escreveu o filho de João Batista. Outras mensagens vieram de várias partes do país, especialmente do Rio Grande do Sul: “Não frouxa o garrão, melhoras”, disse um seguidor. “Que Deus te abençoe com muita saúde, isso é o mais importante”, comentou outro.
Apesar da melhora dos sobreviventes, a tragédia teve um desfecho triste. Claviana Nunes da Silva, de 37 anos, esposa de João Batista, não resistiu às complicações causadas pela intoxicação e faleceu após sofrer uma grave lesão cerebral. Ela e o marido trabalhavam como caseiros em uma chácara às margens da BR-365, na zona rural de Patrocínio. LEIA AQUI
Segundo informações da Santa Casa de Patrocínio, além de João Batista, outros dois idosos, de 60 e 64 anos, também foram internados no mesmo dia após consumirem a planta. Eles permaneceram hospitalizados por 14 dias antes de receberem alta. Um quarto paciente, de 67 anos, havia sido liberado no dia seguinte à intoxicação.
A tragédia reacendeu o alerta sobre os riscos da ingestão de plantas tóxicas, muitas vezes confundidas com hortaliças comuns. O “fumo-bravo” é uma delas: possui folhas largas e verdes, semelhantes às da couve, mas contém alcaloides altamente venenosos, capazes de causar falência respiratória, convulsões e morte.
Conhecido por seu bom humor nas redes sociais, João Batista de Oliveira conquistou milhões de visualizações com vídeos ao lado de amigos e da própria esposa, Claviana. Sempre sorridente, ele transformava momentos simples da vida no campo em conteúdo leve e divertido. Agora, com a recuperação, o produtor de vídeos digitais volta para casa, cercado de carinho, mas ainda abalado pela perda irreparável.
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Nota de falecimento: Claviana Nunes da Silva aos 37 anos.