De novo, a realidade superou a ficção.
Image copyrightGETTY IMAGES Image captionMartin Cooper (esq.), inventor do celular, e o capitão Kirk (dir.) usando seu comunicador na série 'Star Trek'
Nesta semana a série de televisão "Star Trek - Jornada nas Estrelas" completou 50 anos.
O universo de ficção científica criado por Gene Roddenberry em 1966 se transformou em um fenômeno e objeto de culto no mundo inteiro.
Na série, a tripulação da USS Entreprise se depara com situações que imaginam como seriam e como viveriam os humanos do futuro, em busca de novos mundos e tecnologias.
Meio século depois da transmissão do primeiro episódio, podemos afirmar que muitas das "profecias tecnológicas" da série se transformaram em realidade.
Algumas das tecnologias usadas pelo personagem do capitão Kirk (interpretado por William Shatner), Spock (Leonard Nimoy), entre outros, nos mostravam a cada capítulo ideias inovadoras para a época, mas que hoje fazem parte de nosso cotidiano. Outras, como o teletransporte, continuam sendo ficção.
Veja abaixo algumas das previsões corretas de Star Trek para o futuro.
Image copyrightCBS/GETTY O comunicador do capitão Kirk foi uma espécie de previsão do telefone celular
O telefone celular é provavelmente a invenção mais famosa que Star Trekconseguiu prever.
O inventor do aparelho, Martin Cooper, reconheceu abertamente que teve a ideia assistindo a um dos capítulos da série.
O episódio mostrava o capitão Kirk se comunicando com o resto da tripulação através de um intercomunicador, um aparelho que podia ser aberto e que permitia que ele falasse com o interlocutor apenas chamando-o pelo nome.
Na década de 1960 estes "comunicadores" - que hoje chamamos de celulares - não passavam de ficção científica. Mas em 1973 foi feita a primeira chamada através de um telefone móvel. E agora este aparelho se transformou em uma ferramenta indispensável em nossas vidas.
Image copyrightCBS/GETTY Image caption - Em 'Star Trek' os computadores pessoais eram parte do cotidiano dos personagens
Na época da estréia de Star Trek os computadores eram enormes e seus preços exorbitantes.
A ideia de poder ter um computador pessoal que poderia ser usado todo dia era completamente absurda.
Mas Roddenberry criou um mundo no qual os computadores eram fundamentais para muitas atividades da vida cotidiana e estavam nas salas de reuniões e onde mais uma pessoa pudesse precisar.
A série mostrava os PCs de escritório e de uso pessoal, bem maiores do que os que conhecemos hoje. Mas já antecipando um futuro ainda distante.
Hoje o computador pessoal é menor e comum no trabalho e nas casas. Além disso, evoluiu com o tempo até não depender mais de cabos, algo que Star Trektambém previu.
Image copyrightCBS/PHOTO ARCHIVE: Os tripulantes da USS Enterprise usavam um tablet com touchscreen
O capitão Kirk, Spock e outros personagens apareceram em alguns episódios usando um aparelho muito parecido com o que hoje conhecemos como tablet.
Os tripulantes da USS Enterprise usavam um lápis de plástico, semelhante à caneta que se usa em alguns modelos de tablets. E, claro, o tablet de Star Trektambém tinha tela sensível.
O primeiro tablet foi lançado no mercado apenas em 1989, mas sem muito sucesso. Duas décadas mais tarde foi lançado o iPad, da Apple.
Image copyrightCBS/GETTY - O dr. McCoy usava um aparelho que já previa o diagnóstico por imagens
Outro membro da tripulação da USS Enterprise, o dr. McCoy, tinha um pequeno dispositivo que era capaz de realizar um diagnóstico sem precisar fazer cirurgias no corpo de uma pessoa.
O aparelho portátil foi uma espécie de previsão da criação da tomografia computadorizada, da ressonância magnética e de outros tipos de aparelhos de diagnóstico por imagens.
É claro que, na série, o aparelho cabia na palma da mão do dr. McCoy. Hoje estas máquinas de diagnóstico por imagens são enormes, mas o funcionamento é praticamente idêntico.
McCoy também tinha um "tricorder", um dispositivo portátil para escanear e analisar dados médicos, fazendo diagnósticos completos em alguns segundos.
Image copyrightGETTY IMAGES - O tricorder, por enquanto, ainda não existe
Este aparelho ainda não existe, mas pesquisadores estão há anos trabalhando para sua criação.
Viajar em Star Trek era possível através de teletransporte, entre outros meios.
Ainda não conseguimos viajar deste jeito, não somos capazes de nos desmaterializar e teletransportar, mas usamos uma tecnologia parecida a do teletransporte para chegar a determinados lugares.
Image copyrightCBS/GETTY - O teletransporte usava um sistema de coordenadas parecido com o GPS
O GPS usa sistemas de localização bem semelhantes aos usados pela máquina futurista idealizada por Roddenberry na década de 1960.
Acumular dados em um dispositivo pequeno era uma ideia muito distante na década de 1960.
Na nave de Star Trek os tripulantes usavam pequenos discos quadrados e planos de 7 centímetros. Eles eram inseridos no computador central e serviam exatamente para guardar dados.
Image copyrightCBS/GETTY - Spock usava uma espécie de USB para baixar dados no computador
Hoje usamos memórias USB que permitem o armazenamento de documentos, fotos, vídeos e todo tipo de dado. E, da mesma maneira que Spock costumava fazer com seus discos na USS Enterprise, encaixamos a memória USB em pequenas entradas no computador.
Os monitores dentro da USS Entreprise eram telas planas e grandes. Este conceito foi revolucionário em uma época em que as telas dos aparelhos de televisão das casas tinham um tamanho reduzido e eram curvas.
Image copyrightCBS/GETTY - 'Star Trek' previu as televisões de telas planas, finas e tamanho grande
Agora as televisões têm telas planas e finas e estão cada vez maiores.
De novo, a realidade superou a ficção.
Fonte: BBC BRASIL
Mais de 105.630 mil votos a favor
O Senado Federal lançou, em seu site, uma consulta pública questionando a população para regulação do aborto no Brasil, dentro das doze primeiras semanas de gestação, pelo sistema único de saúde (SUS).
Até o momento, mais de 105.630 mil usuários concordaram com a legalização e um pouco mais de 58 mil são contra o aborto.
Atualmente, o aborto é permitido no Brasil em casos de risco para a criança ou a mãe, estupro ou de anencefalia.
Para votar a contra o Aborto clique no vermelho, se é a favor clique no verd.
Vote pelo site: https://www12.senado.leg.br/ecidadania/visualizacaomateria?id=119431
Fonte: Novo Momento
Qays e Hamza têm apenas dez anos e já passaram metade da vida em uma guerra civil sangrenta e duradoura.
Qays e Hamza têm apenas dez anos e já passaram metade da vida em uma guerra civil sangrenta e duradoura.
Ambos vivem em Aleppo, na Síria, uma das cidades mais castigadas pelo conflito entre tropas rebeldes e do governo do presidente Bashar al-Assad.
As duas crianças testemunharam, no fim de agosto, um ataque com barris de bomba que destruiu o edifício onde estavam.
Naquele mesmo dia, bombas atingiram a escolinha frequentada por seu amigo Hasan – também de dez anos de idade.
O momento, captado em câmera, em que os dois amigos sobreviventes são informados da morte do terceiro é comovente.
Segundo o braço da ONU para a infância, Unicef, cerca de 100 mil crianças vivem em áreas sob controle rebelde em Aleppo.
Em um relatório publicado em março, o órgão estimou que cerca de 3,7 milhões de crianças - uma em cada três no país - não conhecem outra realidade além do conflito que já dura cinco anos.
O enviado especial da ONU ao país, Steffan De Mistura, estima que 400 mil pessoas tenham morrido no conflito sírio.
Um cessar-fogo de sete dias entrou em vigor na noite da segunda-feira e parece estar sendo respeitado pelas partes em conflito, disse a organização Observatório Sírio para os Direitos Humanos.
Nas 15 primeiras horas de pausa nas hostilidades, nenhuma morte foi registrada, disse a ONG.
Em Aleppo, há relatos de que a situação está mais calma e a ONU já afirmou que está pronta para começar a entregar ajuda humanitária para as áreas carentes.
Porém, diplomatas afirmam que precisam de garantias de paz para que essas operações sejam bem-sucedidas.
Viuva de Naim
Dirigiu-se Jesus a uma cidade chamada Naim. Iam com ele diversos discípulos e muito povo. Ao chegar perto da porta da cidade, eis que levavam um defunto a ser sepultado, filho único de uma viúva; acompanhava-a muita gente da cidade. Vendo-a o Senhor, movido de compaixão para com ela, disse-lhe: "Não chores!”. E, aproximando-se, tocou no esquife, e os que o levavam pararam. Disse Jesus: "Moço, eu te ordeno, levanta-te”. Sentou-se o que estivera morto e começou a falar, e Jesus entregou-o à sua mãe.
Evangelho de hoje: Lc 7,11-17
A dupla tiveram dois shows marcados para o mesmo dia.
Maiara e Maraisa (sabe quem são?) fizeram dois shows na mesma noite, na última sexta (9), e deixaram a desejar na segunda apresentação, chegando por volta de 4h40 manhã e ficando menos de meia hora no palco (o horário marcado era 22h).
O show micado aconteceu em no Castelão, na cidade de Castelo, no Espírito Santo. O público, que pagou entre R$ 80,00 e R$ 120,00, ficou indignado com tamanha descaso. As duas foram vaiadas no final.
O problema é que no mesmo horário marcado para estar lá, a dupla se apresentava na cidade de Colatina (ES). Aí aconteceu o atraso. Bem difícil conseguir fazer dois shows na mesma noite sem deixar ninguém frustrado, né?
Esse povo pensa mais no dinheiro do que em respeitar quem compra os ingressos.
Fonte: R7 foto: Site Oficial Maiara e Maraisa
O rumor que corria há meses finalmente se confirmou na quarta-feira, com o lançamento oficial do iPhone 7
O rumor que corria há meses finalmente se confirmou na quarta-feira, com o lançamento oficial do iPhone 7. A Apple removeu o conector "mini jack", saída de áudio padrão para fones de ouvido usada há décadas, e, assim, abriu polêmica entre seus usuários.
O tradicional conector de fones de ouvido de 3,5 milímetros é usado em praticamente todos os dispositivos como celulares, reprodutores de música e consoles de videogames desde o século passado. Esteve presente, por exemplo, nos modelos que marcaram a evolução dos "tocadores de música" como o Walkman, Discman, MiniDisc e até mesmo o iPod.
Esses conectores de áudio são, na verdade, uma versão em minitura do "jack clássico", de 6,35 milímetros, criado em 1878.
Agora, não existem mais no iPhone7. E muito provavelmente não estarão presentes nos próximos produtos da Apple.
O iPhone 7 oferece duas opções para ouvir áudio. Os usuários poderão conectar os fones com fio que acompanham o aparelho por meio da entrada/saída "Lightning", já comum na Apple e usada para carregar os novos modelos de telefone e transferir dados.
A outra opção é comprar um fone wireless, sem fio, que se conecta ao celular através da tecnologia Bluetooth. Há vários no mercado.
O próprio fabricante lançou, na quarta-feira, o AirPods, um earphone (colocado dentro do ouvido) sem fio, que vem acompanhado de um carregador e custa cerca de US$ 150 (cerca de R$ 500).
Desde que se passou a falar na possibilidade de acabar com o fone de ouvido clássico, usuários de vários países protestaram em fóruns de discussão especializados. Chegaram a assinar uma carta pedindo à Apple para desistir de eliminar o conector de 3,5 milímetros.
O principal argumento dos insatisfeitos é que milhões de fones vão ficar obsoletos. Dizem ainda que, ao acabar com o conector "mini jack", há grandes chances de se produzir toneladas de lixo eletrônico desnecessariamente.
A petição dos que defendem o conector de áudio padrão foi assinada por 200 mil usuários.
Não há consenso em relação à decisão da Apple. Especialistas divergem se a fabricante está certa ou errada em alterar uma tecnologia que existe há mais de 100 anos.
Há quem defenda que está na hora de mudar e apostar em outras tecnologias.
Outros questionam a decisão, argumentando que ainda não há razões para "aposentar" um conector que ainda funciona muito bem e se tornou universal.
Os defensores da mudança argumentam que a decisão pode ter a ver com a redução da espessura do novo iPhone e também com a iniciativa de torná-lo à prova d'água.
Fonte: BBC Brasil continue lendo
Zion tinha apenas 2 anos de idade quando precisou amputar as mãos e os pés por causa de uma infecção grave.
O pequeno Zion Harvey já consegue realizar um dos seus grandes desejos: jogar futebol americano. O garoto de 9 anos recebeu um transplante de duas mãos em julho de 2015 e agora, um ano depois, já consegue fazer qualquer atividade normalmente com os novos membros.
Zion tinha apenas 2 anos de idade quando precisou amputar as mãos e os pés por causa de uma infecção grave.
Na época, ele também precisou receber um dos rins da mãe, o que também contribuiu com a adaptação às novas mãos - o coquetel de remédios que precisou tomar fez com que seu organismo parasse de rejeitar tecidos estranhos.
"Eu não fui sempre assim. Quando eu tinha dois anos, tive que tirar minhas duas mãos porque estava doente", explica.
Zion teve de se adaptar à infância sem as mãos e aprendeu a comer e até a jogar videogame sem precisar de ajuda. Mas o menino optou pela cirurgia porque queria muito um dia poder segurar sua irmã menor - e também porque tinha vontade de jogar futebol americano. Nas pernas, ele usa próteses.
"Eu não fui sempre assim. Quando eu tinha dois anos, tive que tirar minhas duas mãos porque estava doente", explica.
Zion teve de se adaptar à infância sem as mãos e aprendeu a comer e até a jogar videogame sem precisar de ajuda. Mas o menino optou pela cirurgia porque queria muito um dia poder segurar sua irmã menor - e também porque tinha vontade de jogar futebol americano. Nas pernas, ele usa próteses.
Foi assim que, aos 8 anos, ele se tornou a pessoa mais jovem a receber um transplante duplo de mãos. Cerca de 40 médicos participaram da operação no Hospital das Crianças na Filadélfia - o procedimento durou mais de 10 horas e foi considerado bem-sucedido.
Os cirurgiões garantiram, logo após a operação, que Zion teria agora "tudo para crescer como uma criança normal", e que as mãos acompanhariam seu crescimento.
Fonte BB Brasil continue lendo...
Cirurgiões usaram pela primeira vez um robô em uma operação dentro de um globo ocular, para recuperar a visão de um paciente
Cirurgiões usaram pela primeira vez um robô em uma operação dentro de um globo ocular, para recuperar a visão de um paciente.
Os médicos do Hospital John Radcliffe, em Oxford, na Inglaterra, esperam que o procedimento abra caminho para cirurgias oculares mais complexas do que atualmente é possível com as mãos humanas.
Cirurgias com robôs são frequentes, mas não haviam sido usadas em operações dentro do olho.
"Operar na região da parte de trás dos olhos requer muita precisão, e o desafio foi criar um sistema robótico que fizesse isso através de um orifício minúsculo na parede ocular sem causar danos enquanto se move", disse o professor Robert MacLaren, da Universidade de Oxford, que liderou a pesquisa.
A BBC teve acesso exclusivo ao procedimento.
O paciente, Bill Beaver, de 70 anos, disse que se sentiu em "um conto de fadas".
"Tenho tanta sorte de ser o primeiro a passar por isso", afirmou.
O robô cirúrgico Preceyes foi desenvolvido por uma empresa holandesa, braço da Universidade de Tecnologia Eindhoven.
O cirurgião usa um joystick e uma tela sensível para guiar uma agulha dentro do olho, enquanto monitora o progresso através de um microscópio.
O robô, que funciona como uma mão mecânica, tem sete motores e é capaz de eliminar os tremores comuns da mão de um cirurgião humano.
Grandes movimentos no joystick resultam em pequenos movimentos no robô, e quando o cirurgião solta o aparelho, o movimento é congelado.
O robô cirúrgico Preceyes foi desenvolvido por uma empresa holandesa, braço da Universidade de Tecnologia Eindhoven.
O cirurgião usa um joystick e uma tela sensível para guiar uma agulha dentro do olho, enquanto monitora o progresso através de um microscópio.
O robô, que funciona como uma mão mecânica, tem sete motores e é capaz de eliminar os tremores comuns da mão de um cirurgião humano.
Grandes movimentos no joystick resultam em pequenos movimentos no robô, e quando o cirurgião solta o aparelho, o movimento é congelado.
Bill Beaver era pároco oficial de uma comunidade na Inglaterra até ano passado. Em julho, um oftalmologista identificou uma membrana crescendo na parte de trás do seu olho direito. A pressão criou um furo na sua retina, algo que começou a prejudicar sua visão central.
"Quando seguro um livro, tudo o que vejo é um amontoado no centro, e minha visão naquele olho é restrita à parte mais periférica", disse ele antes da cirurgia, realizada no fim de agosto.
"Normalmente quando fazemos essa operação de forma manual, nós tocamos a retina e sempre há hemorragia. Mas, com o uso do robô a membrana foi retirada de forma limpa", disse MacLaren.
Como resultado, a visão central de Beaver foi restaurada.
Por conta de ma bolha de gás nos olhos, ele enxerga melhor de perto, mas a visão a uma distância normal vai voltar em alguns meses.
"A degeneração da minha visão foi assustadora e eu fiquei com medo de perdê-la completamente. O fato de a cirurgia ter acontecido sem percalços é realmente algo divino", disse Beaver.
Doze outros pacientes irão passar por procedimentos com o mesmo robô, em um teste financiado pelo Centro de Pesquisas Biomédicas NIHR Oxford.
Outra parte do financiamento vem da Zizoz, uma ONG holandesa que apoia de pacientes que sofrem de coroidermia - uma espécie de cegueira genética que deve ser o próximo alvo de tratamento com o robô.
Os testes são desenvolvidos como uma espécie de prova de conceito, ou seja, para estabelecer se o robô consegue fazer o que um cirurgião faz, porém com mais precisão.
Mas o objetivo principal é levar a cirurgia robótica a outro nível.
"Não há dúvidas de que presenciamos uma cirurgia ocular do futuro. Certamente podemos melhorar as operações atuais, mas esperamos que o robô nos permita realizar cirurgias ainda mais complexas, que são impossíveis com as mãos humanas", disse MacLaren.
Oxford é apenas um dos centros ao redor do mundo que estão testando a terapia genética na retina - um novo tratamento para evitar a cegueira.
Atualmente esse procedimento é feito à mão, mas intervenções futuras envolvendo injeções de células-tronco requerem que as células sejam infiltradas nos olhos lentamente. O robô pode permitir que os cirurgiões injetem as células na retina por um período de dez minutos, algo que não seria possível com as mãos.
A empresa holandesa responsável pelo desenvolvimento do robô acredita que a tecnologia poderá ser usada fora das salas de cirurgia.
"No futuro, vemos esse aparelho sendo usado como em um escritório, onde somente o robô encoste no olho e tudo seja automatizado, o que melhoraria a eficiência e reduziria os custos", disse Maarten Beelen, da Preceyes.
O sistema robótico é um protótipo e a empresa ainda não revelou quanto ele custará.
Fonte: BBC Brasil
EUA e Rússia convocam envolvidos no conflito na Síria para aderir a cessar-fogo
O secretário de Estado norte-americano, John Kerry, e o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, convocaram hoje (9) todas as partes envolvidas no conflito na Síria a aderirem a um cessar-fogo a partir do anoitecer da próxima segunda-feira (12).
Após mais uma rodada de negociações para definição de um plano para reduzir a violência na Síria e levar o país árabe a um processo de transição política, os ministros norte-americano e russo anunciaram que se “a janela de oportunidade” for respeitada, Washington e Moscou iniciarão uma colaboração militar para combater grupos terroristas, como a Frente Al Nusra e o Estado Islâmico.
"Nós devemos ir atrás desses terroristas. Não indiscriminadamente, mas de maneira sistemática", disse Kerry em declarações à imprensa. Lavrov, por sua vez, disse que ainda existe uma falta de confiança entre Moscou e Washington na cooperação e nas negociações em torno da Síria, mas explicou que a prioridade máxima desse novo acordo é reconfirmar o regime de cessar-fogo. Ele assegurou que a disposição é de que russos e americanos trabalhem com todas as partes para garantir a cessação das hostilidades.
"Assim se abre uma grande janela de oportunidade", disse o italiano Staffan de Mistura, enviado especial das Nações Unidas (ONU) para a Síria. Tanto Kerry quanto Lavrov afirmaram que o acordo pode significar uma "reviravolta" no conflito, embora ainda precise ser colocado em prática.
O acordo também inclui acesso humanitário irrestrito nas áreas de necessidade, como Aleppo. Segundo Kerry, os EUA esperam que a Rússia possa garantir que Damasco respeite esse acordo de trégua. Segundo os dois secretários, o objetivo final do cessar-fogo é criar condições para a retomada das negociações de paz entre rebeldes e o regime de Bashar al Assad.
*Da Agência Brasil com informações das agências Ansa e Sputnik