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14 de Março de 2018 às 20:30

Professor é denunciado por alunos após comentário racista em rede social

No comentário, ele afirma ter ódio de pretos e pardos: "Odeio pretos e pardos falando muito e comendo de tudo por muito tempo, em bandos"

 

Os alunos do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia (IFSP), realizaram, nessa segunda-feira (12), manifestações dentro do campus, em frente à direção, contra um professor do instituto que postou um comentário racista nas redes sociais. No comentário, feito no fim de semana, o professor José Guilherme de Almeida afirmou odiar pretos e pardos, e criticou sua alimentação "em bandos". 

"Horror de turismo. Odeio pretos e pardos falando muito e comendo de tudo por muito tempo, em bandos, nos hotéis três estrelas de orla de praia! Um café da manhã macabro com tanta algazarra e gulodice. Alguém consegue comer carne de sol logo cedo lotando o prato por três vezes? Eles conseguem, todos! Queria ser muito rico e ter o café no meu quarto sempre nu e escutando Mozart", diz o texto. 

Após a repercussão do episódio, o professor apagou a postagem, mas o print viralizou na internet e os alunos do IFSP, além de outros movimentos, cobram ações do instituto. 

Indira Quaresma, conselheira seccional da Ordem dos Advogados do Brasil do Distrito Federal, explicou que há uma repercussão administrativa e outra penal. "A política do Instituto Federal tem uma orientação clara de punir crimes raciais e sociais. Logo, deve abrir uma sindicância para analisar a situação e apurar o caso, para não deixar passar batido", esclareceu. 

Ela destacou que como o servidor não se refere a alguém em específico e sim à comunidade negra como um tudo, o crime penal não é simplesmente uma injúria racial. Para Indira, o caso se encaixa no artigo 20 da lei dos crimes raciais, 7716/89, que diz que "praticar, induzir ou incitar a discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional tem como pena reclusão de 1 a 3 anos e multa". "Feito por um meio de comunicação social aumentaria a pena para até cinco anos, além de multa. Se o Ministério Público entender que ele se enquadra na lei, esse seria a provável análise do caso", explicou.

O Instituto Federal de São Paulo (IFSP) informou, em nota, que já teve conhecimento do texto divulgado pelo docente e iniciou a apuração dos acontecimentos. "O IFSP declara que repudia quaisquer formas de preconceito e discriminação dentro ou fora de seus muros, seja por parte de um servidor ou de outro cidadão. A Instituição se compromete com a construção de uma sociedade plural e de múltipla representatividade. Nesse sentido, vale lembrar que o IFSP mantém grupos de debates, abertos à comunidade interna e externa à Instituição, que abordam tais temas em sua agenda." 

De acordo com o IFSP, discussões que abordam tal tema são parte integrante dos currículos dos cursos nas 36 unidades e nos espaços de sociabilidade. Destacou, ainda, os coletivos estudantis Cabeça de Nego e Três Marias, reconhecidos e apoiados pela direção da Instituição.

Fonte: Estado de Minas

8 de Março de 2018 às 08:58

Homem que matou professora para roubar é preso em virtude de mandado de prisão por roubos

Contra ele pesa uma pena de mais de 44 anos por latrocínio e roubos diversos

PATROCÍNIO (MG) - Em virtude de mandado de prisão em aberto equipes da Polícia Militar desencadearam uma operação para capturar um criminoso conhecido como Paraíba, contra o qual pesa condenações por roubo e latrocínio.

Na madrugada de 06/03, por volta da 01h50m, foi feito “campana” próximo a residência da mãe na Rua Maestro José Carlos, bairro São Francisco. Em dado momento os militares viram um homem saindo de dentro da residência. Sem dar tempo de reação foi abordado Cléber Martins Borges,  o Paraíba. Suspeito de alguns roubos ocorridos final de 2017 e começo de 2018.

Para o mesmo uma condenação de 44 anos, 4 meses e 12 dias em regime fechado.

O mesmo possui passagens por roubo, latrocínio dentre outros.

Há alguns anos ele invadiu a residência da ex-diretora do Colégio Dom Lustosa, Professora Olga Barbosa,  na Rua Rio Branco, Centro de Patrocínio, onde após roubar a matou covardemente a agredindo e lhe jogando contra a parede.

Trabalharam nesta operação policial de sucesso, a equipe do CPU Sargento Vitor e Soldado Carlos; Rop: Sargentos Fernandes e Lucas; Pac 1: Cabo Trindade e Soldado Lemes e Pac 3: Soldado Rozendo e Soldado Bruno Vitor.

29 de Dezembro de 2017 às 07:33

Governo de Minas abre concurso para contratar 16 mil professores

As vagas serão distribuídas em 848 municípios do estado. Também serão contratados 400 especialistas em educação básica

O governo de Minas Gerais publicou nesta quinta-feira (18) edital de concurso público para contratar 16 mil professores efetivos no estado. As vagas serão para 848 municípios divididos em 47 superintendências regionais da educação. Também serão contratados 700 especialistas em educação básica. 

O concurso será feito pela Fumarc e terá provas de múltipla escolha com caráter eliminatório e classificatório e avaliação de títulos. Em entrevista na quarta-feira (27), a secretária de Educação Macaé Evaristo antecipou que o concurso não concorre com outros que ainda estão vigentes, pois as vagas não estão no edital. “Além dos quatro que já realizamos nessa gestão, este concurso será o que tem a maior cobertura”, disse. 

A rede estadual tem 2.137.891 estudantes matriculados em 3.643 escolas distribuídas por Minas Gerais.

Confira o edital publicado no Minas Gerais 

Fonte: Estado de Minas

4 de Dezembro de 2017 às 21:21

Auxiliar de professora morre e é a 13ª vítima de incêndio em creche em Janaúba

Ela ficou dois meses internada em estado grave na Santa Casa

 

A auxiliar de professora Jessica Morgana Silva Santos (foto a direita), de 23 anos, morreu nesta segunda-feira (4), após ter ficado dois meses internada em estado grave na Santa Casa de Montes Claros, em Minas Gerais. Jessica é a 13ª vítima que morreu em função do incêndio provocado pelo segurança Damião Soares dos Santos, de 50 anos, no Centro Municipal de Educação Infantil Gente Inocente em Janaúba, no norte do Estado, no dia 5 de outubro.

A Santa Casa de Montes Claros informou que a família não autorizou a divulgação de mais informações sobre a morte de Jessica. A funcionária da creche faria 24 anos no dia 29.

No dia 6 de novembro, outra auxiliar de professora morreu. Geni Oliveira Lopes Martins, de 63 anos, ficou um mês internada no Hospital Municipal João XXIII, na capital mineira.

Além de Jessica e Geni, morreram a professora Heley de Abreu Silva Batista, nove crianças que estudavam na creche e o próprio homem que ateou fogo na sala de aula. Outras vítimas seguem internadas em unidades de saúde de Belo Horizonte e Montes Claros.

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Fonte: R7

5 de Dezembro de 2017 às 14:13

Justiça expede mandado de prisão contra professor por estupro de vulnerável

Informações ligue para a polícia, através dos telefones 190 / 197 / 181.

A Justiça de Patrocínio expediu na ultima quarta-feira (29/11) o mandado de prisão preventiva em desfavor de Dimitry Malagoli Martin, de 32 anos. Ele é professor de educação física numa escola estadual do Bairro São Benedito em Patrocínio e é investigado pelo crime de estupro de vulnerável (leia aqui).

A Polícia Civil já esteve por duas vezes na casa dele, porém não foi encontrado.

A Delegada Ana Cláudia solicita que  qualquer informação sobre o paradeiro de Dimitry, ligue para a polícia, através dos telefones 190 / 197 / 181.

25 de Novembro de 2017 às 11:39

Delegada fala de professor que teria importunado adolescentes de escola estadual em Patrocínio (MG)

A delegada Ana Cláudia ouviu na presença do Conselho Tutelar as menores que se dizem assediadas e que confirmaram a versão

Através de denúncia a reportagem do Patrocínio Online tomou conhecimento que a Polícia Militar compareceu no início da semana na Escola Estadual Joaquim Dias, acionada por mães de alunas que reclamaram a direção que o professor de educação física D.M.M., 32 anos, teria direcionado através do aplicativo Messenger do facebook uma fotografia de um homem e uma mulher se beijando e dizendo que tivesse a idade da adolescente namorava com a mesma.  No entanto a adolescente apagou essa mensagem.

Outra adolescente também menor de 14 anos, não sabendo precisar o dia, disse que o denunciado havia passado as mãos em suas pernas e disse: “não fale nada com ninguém senão você vai ver!”.  Afirmou ainda que na porta da sala de aula o professor teria lhe dado um esbarrão proposital, o que ela sentiu com conotação sexual.

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Uma terceira adolescente , também menor de 14 anos, afirmou que o autor já lhe havia passado a mão nas pernas e que o fato acontecia com frequência e de  forma constrangedora também com outras alunas menores.

Na manhã dessa quinta-feira, 23/11, a delegada Ana Cláudia ouviu na presença do Conselho Tutelar as menores que se dizem assediadas e que confirmaram a versão. Mais outras mães e adolescentes terão oitivas nesta tarde.

Drª Ana Cláudia entendeu a denúncia como estupro de vulnerável, por se tratar de menores de 14 anos.

O denunciando não foi encontrado até o momento para ser ouvido, tanto pela delegada, quando pela nossa reportagem.

Nós ligamos no início da tarde na Escola Joaquim Dias para falar com a direção, contudo o telefone não atendeu. Aguardamos uma nota oficial da escola sobre o fato.

20 de Outubro de 2017 às 19:12

Governo de Minas abre inscrições para professores designados na quarta-feira

Resolução com as regras para a contratação de professores em 2018 será publicada na edição de hoje do Minas Gerais

 

A Secretaria de Estado da Educação abre na quarta-feira que vem, dia 25, as inscrições para o processo de designação de professores para a rede estadual de ensino em 2018.

A expectativa do governo mineiro é que sejam contratados mais de 100 profissionais em todo o estado.

A designação é uma modalidade de preenchimento temporário dos cargos, para garantir o funcionamento das escolas.

O contrato é anual, terminando em 31 de dezembro. E as contratações são constantes, para suprir demandas em caso de abertura de turmas, ou licença de professores, por exemplo.

A resolução que trará as regras para a designação será publicada na edição deste sábado do Minas Gerais.

Na segunda-feira, a secretária de Educação, Macaé Evaristo, ainda concederá uma coletiva à imprensa para explicar o processo e apresentar novidades deste ano.

Fonte: Estado de Minas

9 de Outubro de 2017 às 09:39

Temer concede homenagem à professora morta em tragédia na creche de Janaúba

A Ordem Nacional do Mérito concedida a pessoas que deram exemplos de dedicação e serviço ao país e à sociedade brasileira

O presidente Michel Temer concedeu à professora Helley de Abreu Silva Batista, que morreu no incêndio na creche de Janaúba, em Minas Gerais, a Ordem Nacional do Mérito. "A homenagem é concedida a pessoas que deram exemplos de dedicação e serviço ao país e à sociedade brasileira", escreveu em nota a Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República. "Este é o caso da Professora Helley Batista, que sacrificou sua própria vida para salvar a vida de seus alunos, em um gesto de coragem e de heroísmo que emocionou a todos", completou.

No sábado, 7, Temer já havia tuitado sobre a professora afirmando que Helley impediu que a tragédia na creche fosse ainda maior. "Meus sentimentos pelo falecimento da professora Helley de Abreu, que pôs sua própria vida em risco para ajudar as crianças em Janaúba (MG)", escreveu Temer em sua conta no Twiter. "Sua coragem impediu que a tragédia fosse ainda maior. Um ato que não será esquecido pelos brasileiros. Meus pêsames à família de Helley."

A professora ficou conhecida por ter conseguido salvar boa parte das crianças que estavam na creche Gente Inocente e também lutado contra o vigilante Damião Soares dos Santos, de 50 anos, homem que provocou o incêndio responsável pela morte de 10 pessoas.

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Fonte: Estado de Minas

6 de Outubro de 2017 às 09:59

'Ela foi uma verdadeira heroína', diz prefeito sobre professora morta em tragédia de Janaúba

A Professora saiu três vezes da sala de aula para tentar salvar as crianças.

 

Foi confirmada a sétima morte da tragédia de Janaúba, no Norte de Minas. Na noite desta quinta-feira, o Corpo de Bombeiros e a Prefeitura da cidade informaram que a professora Helley Abreu Batista, de 43 anos, não resistiu às queimaduras que atingiram 90% do corpo dela. A funcionária trabalhava no Centro Infantil Gente Inocente, no Bairro Rio Novo, onde o vigia Damião Soares dos Santos, de 50, ateou fogo em alunos, funcionários e ao próprio corpo. A professora, segundo o prefeito da cidade, Carlos Isaildon Mendes (PSDB), foi “uma verdadeira heroína. Ela entrou e saiu três vezes da sala de aula para tentar salvar as crianças”, disse.

Helley era funcionária efetiva do centro infantil e morava no município de Nova Porteirinha, separado de Janaúba por um rio. O corpo da professora ficou tão queimado que foi reconhecido pelo marido por meio da arcada dentária. Outra tragédia marcou a vida da família. No ano passado, o casal perdeu uma filha, vítima de afogamento. 

Além de Helley, também morreram seis crianças, alunas do centro infantil. Três meninos e uma menina haviam falecido ainda no local, de manhã, no momento da tragédia. As vítimas são Luiz David Ferreira, Ana Clara Ferreira da Silva, Ruan Miguel Santos Silva, Juan Pablo Cruz dos Santos, todos de quatro anos. No início da noite, faleceram Renan Nicolas dos Santos Silva, de 6 anos, que estava com 90% do corpo queimado, e Cecília Davina Gonçalves Dias, de 4 anos, que teve 80% do corpo atingido pelas chamas. Eles morreram quando eram transferidos. O autor do crime Damião Soares dos Santos, de 50, faleceu no Hospital Regional de Janaúba. Com isso chega a oito o número de mortos.  

Além das crianças e adultos feridos gravemente, houve outros casos de alunos e funcionários da creche que foram atendidos no hospital de Janaúba, por terem inalado fumaça. De acordo com a assessoria de imprensa da Prefeitura de Janaúba, Damião chegou à creche com uma mochila rosa nas costas. 

Ao tocar a campainha, funcionários teriam achado estranho a presença do vigia fora do horário de trabalho, mas ele teria dito que iria entregar um atestado médico à direção da unidade. Damião levava na bolsa uma vasilha (pote de sorvete) com um líquido inflamável, possivelmente gasolina, que usou para atear fogo nas crianças e no próprio corpo. A sala onde os alunos estavam tem grades na janela e teto de PVC, uma espécie de material plástico, também inflamável.